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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo fim da escala de trabalho 6×1, em que há seis dias de trabalho e apenas uma folga na semana, movimenta o debate público e as redes sociais nas últimas semanas.
Encabeçada na Câmara dos Deputados pela deputada federal Erika Hilton, a proposta vem recebendo apoio de diversos famosos.
Um dos nomes que demonstrou apoio ao projeto foi o economista e ex-BBB Gil do Vigor. O pernambucano contou a própria experiência com essa jornada de trabalho, que disse ser “muito cansativa”.
Gil também afirmou que o fim dessa jornada não prejudicaria a economia brasileira.
“Existe uma curva na economia que fala sobre trabalho e lazer. Todo mundo precisa de lazer para ter produtividade. Se você corta do trabalhador o direito dele de descansar, de ter lazer, de respirar, de recarregar suas energias, ele não vai conseguir trabalhar na máxima potência que ele tem”, disse.
A atriz Luana Piovani, que mora em Portugal, também se manifestou nas redes sociais apoiando o fim da escala 6×1. Ela ressaltou o Brasil tem a educação cada vez mais falha.
Outra famosa que demonstrou apoio ao projeto foi a cantora Valesca Popozuda. A funkeira também lembrou da própria experiência como frentista.
A atriz e influenciadora Jade Picon, por outro lado, afirmou que não tem lugar de fala sobre o assunto, mas também defendeu o fim da escala de folga única.
“Eu acho, sim, que as pessoas têm que reivindicar uma vida mais digna, lazer, saúde mental, uma vida mais equilibrada”, disse.
Jade divergiu do irmão, o também influenciador Leo Picon, que disse ser contrário ao fim da escala 6X1. Ele disse acreditar que o projeto é uma ‘cortina de fumaça’.
Entre os famosos que divulgaram apoio ao fim da jornada 6×1, também estão a cantora Pabllo Vittar, os influenciadores. Felipe Neto e Carlinhos Maia e o cantor e ex-BBB Mc Binn.
A PEC pretende mudar regras estabelecidas na Constituição Federal e nas leis trabalhistas criadas ainda durante o Governo Getúlio Vargas, em 1943. Atualmente, texto da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que a duração do dia trabalhado não pode superar as oito horas. Já a jornada semanal deve se limitar a 44 horas.
Desde que foi instituída, a CLT autoriza que essas horas trabalhadas sejam na escala de seis dias consecutivos de trabalho e um descanso semanal.
Na proposta encabeçada por Erika Hilton, é estabelecida a abolição desse modelo de contratação, permitindo que o trabalhador tenha mais do que um dia de descanso na semana.
A deputada argumenta que apenas uma folga semanal não é suficiente para o descanso, em um regime que afeta a saúde mental e dignidade do empregado, e o impede de viver momentos de lazer com a família ou realizar atividades extracurriculares.